sexta-feira, 4 de junho de 2010

Gravatá, 27 de dezembro de 1996

Ligeiramente Revisada em 08/11/2006
Ilmos. Srs.
Diário de Pernambuco
Recife
Ref.: PARQUE TURÍSTICO DO URUBU É OPÇÃO
DE LAZER EM PRIMAVERA - Pub. DP em 26.12.96 C-5

Prezados Senhores:

Li a reportagem em epígrafe, que infelizmente, da maneira como fora feita, é um desserviço que o nosso DP, certamente deixou escapar no tradicional Controle de Qualidade sempre tão elogiável.

Como cidadão apaixonado pela riqueza da natureza, há muito e por várias vezes tenho visitado a belíssima Cachoeira do Urubu em Primavera, ficaria muito mais feliz se esta reportagem fosse na íntegra verdadeira. Vejamos por que:

O Rio no qual se encontra a Cachoeira, é o Ipojuca e não de “nascente nas matas da região”. Nosso Ipojuca nasce no Município de Pesqueira, passa pelas cidades de: Sanharó, Belo Jardim, São Caetano, Caruaru, Bezerros, Gravatá, Chã Grande, Amaraji, Escada, Ipojuca, desaguando em Suape.

Na região Agreste, o Ipojuca seria totalmente seco no Verão, não fosse as águas servidas - esgoto sanitário, inclusive o produto das dezenas de milhares de válvulas de descargas acionadas - que recebe das cidades por onde passa, todas sem Saneamento Básico, inclusive Caruaru que já teve em boa parte da cidade e o perdeu pela ineficácia do material utilizado.

Na Região da Mata, trecho menor do seu percurso, o Ipojuca tem o Rio Pirapama como principal afluente que também passa por algumas cidades. Entretanto, como na Região Agreste, seus afluentes por todas cidades onde passa, são carentes dos serviços completos e corretos de Saneamento Básico. Isto equivale dizer que a Cachoeira do Urubu, em Primavera serve até o momento, apenas para satisfação dos nossos sentidos da Visão e da Audição, qualquer outra utilização terá grandes efeitos nefastos.

Faço esta observação, motivado pelo zelo com a Saúde de nossa População e com o Turismo, uma grande opção para nosso Estado. Como muitos sabem. A falta de Saneamento Básico Correto, é a causa de 90% das doenças infecto contagiosas existentes em nosso país. Os rios (não só o Ipojuca) e seus afluentes recebem os esgotos “in natura” das cidades por onde passam. Assim, tornam-se os principais agentes poluidores do Meio Ambiente, pois é praticamente inevitável:

1- A pesca;
2- A irrigação, principalmente dos produtos hortifrutigranjeiros, alguns dos quais ingeridos crus;
3- Servem de banho às populações ribeirinhas e;
4- O uso oficial como mananciais, sem que suas águas jamais tenham passado por Estações de Tratamento de Esgotos, o que elimina a eficácia das Estações de Tratamento d'Água. Considere-se que vivemos numa região de escassos recursos hídricos.

Se as verbas federais que estão chegando para despoluição dos nossos rios, inclusive do Ipojuca (um dos maiores esgotos à Céu Aberto do país), forem corretamente aplicados, teremos realmente muito do que nos orgulhar.

Cordialmente

Walter Denis de Barros Dias
Circular ao Governo e a População

“SAÚDE PÚBLICA COMEÇA COM SANEAMENTO BÁSICO” E QUALIDADE
DE VIDA COMEÇA COM SAÚDE PÚBLICA.

Diz uma máxima que: “Só valorizamos as coisas boas que temos, quando as perdemos.” Mas o brasileiro nunca teve Saúde Pública, tão pouco QUALIDADE DE VIDA. Quando teve Obras Corretas de Saneamento Básico foi em Pequena Quantidade, praticamente apenas no centro das capitais de seus estados, no período compreendido aproximadamente, entre o início do século passado, e o início da década de 1980 na Metade Norte do Brasil e por todo século na Metade Sul. A população desinformada, considerando as doenças, a poluição ambiental fatos normais, nada reivindica. Não percebe que grandes “lobbies” nacionais e internacionais estão faturando muito alto em cima dos remédios e dos saques às riquezas nacionais, o que permite o pagamento dos elevados valores dos infindáveis e famigerados mensalões, aos políticos corruptos que garantem há muito, a continuidade deste abuso.

Em consequência, o governo “mostra” serviços à população, combatendo os EFEITOS das doenças, quando o correto, justo, econômico e humano seria combater as CAUSAS das doenças. Esta irresponsável atitude faz com que o Brasil registre uma quantidade de doenças infecto contagiosas, 900% maior, que aquelas encontradas em países desenvolvidos. Este despercebido fato pela grande maioria das pessoas é uma das maiores causas do injusto e onerosíssimo aprisionamento do país, ao Terceiro Mundo, muito interessante aos países que estão com as mãos e os olhos dentro do país mais rico e promissor do Planeta e de população mais pobre e desinformada, como seguram e garantem.

Quando pretenderem erradicar as CAUSAS DAS DOENÇAS, apenas uma atitude terá de ser tomada: Implantar nos aglomerados populacionais: CORRETOS SISTEMAS DE COLETA, TRANSPORTE
E TRATAMENTO DOS ESGOTOS SANITÁRIOS. Somente assim e maximizando a qualidade do Tratamento Fino da Água teremos a verdadeira Água Potável - aquela que se pode beber diretamente das torneiras, como se faz há milênios, ou séculos, nos países desenvolvidos. De acréscimo, ainda se terá rios, canais, lagos e lagoas despoluídos.

O Saneamento Básico é composto pelo Abastecimento d'Água, Esgotamento Sanitário e Lixo. Não obstante a importância destes três Serviços Públicos, o Esgotamento Sanitário tem um peso muito grande, embora que escondido, passa despercebido da população desinformada e assim não dá foto, nem voto. Mas é da sua QUALIDADE E QUANTIDADE, que depende a QUALIDADE E QUANTIDADE DE NOSSA ÁGUA POTÁVEL - O SEGUNDO MAIS IMPORTANTE ELEMENTO PARA NOSSA SOBREVIVÊNCIA.

Em consequência das deficiências Quantitativas e Qualitativas do Esgotamento Sanitário, a Drenagem das Águas de Chuva, ou seja o Esgotamento Pluvial passa obrigatoriamente a ser incluído no Esgotamento Sanitário, porque suas águas que seriam totalmente despoluídas não corrosivas permitiriam a utilização de tubos menos resistentes, porém eficazes, mais econômicos e não necessitando de tratamento estas águas poderiam ser utilizadas em limpeza pública (lavagem dos logradouros, por exemplo), irrigação e o excedente lançado aos rios, canais, lagoas, nos Mananciais, ou até ao mar. Ocorre que na falta de Sistemas Corretos de Coletores, Emissários e Estações de Tratamento de Esgotos, ou de fossas sépticas individuais ou coletivas, a população, clandestinamente liga o esgoto “in natura” de suas edificações às redes de águas pluviais. Estas, agora poluídas passam a contaminar os Rios, Canais, Lagoas, Lençóis Freáticos, os Mananciais e ainda diretamente, à Rede de distribuição d’água, após receber o Tratamento Fino nas Estações de Tratamento d'Água. Some-se também os esgotos a Céu Aberto, os danificados, ou mesmo desintegrados, os quais passarão a desintegrar também os sistemas de drenagem das águas de chuva.

Estas são as principais causas de nossas doenças. São estas doenças que superlotam nossos hospitais públicos, que não obstante constantes investimentos em novas construções e convênios com os particulares, os doentes chegam a usar papelões como leito nos seus corredores e até em algumas UTIs. Desestruturam a Previdência Social, interferem forte e negativamente na educação e na produção, causando ao país um custo muito maior que o do EFICAZ COMBATE ÀS DOENÇAS...

Gravatá, 04 de Junho de 2010 - Véspera do DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE.


Walter Denis de Barros Dias
Mais Uma Desastrosa Experiência Ambiental

Em 1974, para se construir O Manancial de Tapacurá, o maior do grande Recife, se fez indispensável à execução do Sistema de Esgotamento Sanitário de VITÓRIA DE SANTO ANTÃO, cidade com mais de cem mil habitantes, a 50Km do Recife, cortada pelo Rio Tapacurá, a montante da futura barragem, onde os esgotos eram recebidos “in natura”.

Muito estranhamente, o Governo Estadual que jamais havia negligenciado a Qualidade das poucas Obras de Esgotamento Sanitário que fazia, por razões totalmente desconhecidas da Cerâmica Gravatá S.A. (conceituada indústria há 70 anos fundada em atenção a pleito e incentivo do Governo Federal, para produzir os milenares e incomparáveis Tubos e Conexões Cerâmicos Vitrificados. Não obstante, seu impecável currículo de fornecedora, principalmente para à COMPESA - Cia. Pernambucana de Saneamento e suas antecessoras, esta, sem qualquer consideração a única fornecedora desse materiais na Metade Norte do País, quando pretendeu executar uma obra bem maior que as demais optou por usar o desconhecido para tal fim, Tubos de Fibrocimento - também NORMATIZADOS pela ABNT (os fabricantes é quem fazem as descrições de seus produtos e solicitam a inclusão dos mesmos nestas Normas). O Secretário Estadual de Obras e Saneamento advertido pela Cerâmica Gravatá, do perigo que incorria alegou que a responsabilidade era dele, ao que o obrigou a ouvir e não gostar: “O senhor certamente está confiado na IMPUNIDADE QUE ASSOLA O PAÍS.” Como se tratava de um produto de qualidade desconhecida, como dito, sobre seu revestimento asfáltico de fábrica fizeram um segundo revestimento com INERTOL (um produto isolante antecessor do EPOXI), sem dar ouvidos aos seus experientes técnicos e muito menos as advertências da CERÂMICA GRAVATÁ.

Campanha de marketing foi alardeada pelas avenidas da capital pernambucana, através do desfile de diversas carretas com o material e faixas do fabricante, alusivas à obra.

A tubulação e seu segundo revestimento interno custaram ao órgão, ou melhor, ao povo, cerca de quatro vezes mais, do valor, se a opção fosse pelo tradicional e de Vida Útil Milenar: TUBO CERÂMICO VITRIFICADO. Atitude idêntica, na mesma época fora tomada também pela COMPESA, para CARUARU e parte do bairro de CASA FORTE em Recife.

Conseqüências: Em 1980, o órgão público executor, já tinha conhecimento que há alguns anos aquela tubulação com seus dois revestimentos encontrava-se totalmente desintegrada e todo esgoto da cidade de VITÓRIA DE SANTO ANTÃO, ou voltava "in natura" para aumentar a contaminação do Rio Tapacurá, ou descia para contaminar o lençol freático. Isto é, sem chegar à nova, Estação de Tratamento de Esgotos da cidade vão pelo Rio poluído, direto poluir ainda mais, o Manancial de Tapacurá.

O insuficientíssimo tratamento oferecido pela Estação de Tratamento da Água de Tapacurá, até hoje tem um custo cinco vezes maior por m3, que dos demais mananciais. Além da alta contaminação existente nessa água distribuída em grande parte do Grande Recife, seu sabor e odor são extremamente desagradáveis para quem não se adaptou. Quanto à contaminação, doenças e óbitos prematuros que causam é normal, para os países do Terceiro Mundo e certamente o objetivo de outros.

Décadas depois, quando surgiram recursos para se repetir esta obra para cidade de VITÓRIA DE SANTO ANTÃO optaram por usar tubos de PVC, outro material também descartável a curto e médio prazo, dolarizado e CANCERÍGENO, entre outros sérios inconvenientes. Este material é de total interesse, no mínimo de dois “lobbies” internacionais que se completam: Um dos produtores deste material vilão já conhecido e sendo banido em alguns países e outro que vive das doenças. Os dois juntos favorecem outros espúrios interesses que dependem das doenças, da desinformação, da pobreza e muitos outros flagelos de suas populações para prender paises ricos no Terceiro Mundo. Seus governos incompetentes e quase sempre corruptos ganham para isto. Enganam suas populações “combatendo” os EFEITOS das doenças com obras descartáveis e cancerígenas, enquanto fazem que desconhecem suas CAUSAS E SOLUÇÕES.

desenho


Contudo, ao que se sabe, VITÓRIA DE SANTO ANTÃO até o presente e espera-se que nunca concorde com o uso deste novo material, cujo mal que provoca ao Meio Ambiente e, em consequência, à população é cada vez mais conhecido. E assim, nada se fez.

Adendo em 2007 – “Nada se fez”, talvez, porque: No início de 2003, a Prefeitura Municipal daquela Cidade, juntamente com a COMPESA e a Universidade Federal de Pernambuco promoveram um Encontro com a População para discutir o problema do seu Esgotamento Sanitário. Aberta às inscrições, nos inscrevemos juntamente com a Professora e Escritora Margareth Oliveira, residente em Recife. No dia e hora, escolhemos para participar, o Grupo de Trabalho que melhor se adequava ao assunto. Na ocasião oportuna, como tantos outros pedimos a palavra para relatar esta experiência retro citada e outras ocorridas desastrosamente com o material pretendido. Mal iniciamos nossa exposição, do fundo da sala, um cidadão nos interrompeu alegando que o assunto não era pertinente. Mesmo não concordando acatamos. Noutra oportunidade minutos depois tudo se repetiu. Na reunião plenária, à tarde, considerando que não nos fora permitido expor o assunto extremamente relevante e que motivou nossa presença ali, voltamos a pedir a palavra. Novamente o mesmo senhor, agora no auditório, com a total presença dos participantes (cerca de 200) tentou impedir nosso pronunciamento. Mais que evidenciada a falta de escrúpulos rechaçamos publicamente, com o seguinte argumento:

“O senhor, pela manhã, por duas vezes nos impediu que apresentássemos um assunto do total interesse deste Encontro. Queira desculpar, mas agora o plenário só não tomará conhecimento, se assim o desejar e declarar neste momento”.

Não foi necessário se por em votação, os aplausos confirmaram o interesse em ouvir. Em alguns minutos o assunto era do conhecimento de todos os presentes, os quais não pouparam novos aplausos. Todavia, além da paralisação das obras, não sabemos, o que mais pode ter ocorrido, até agosto de 2008...

Quanto a CARUARU, há muito aconteceu o mesmo, exceto o Encontro com a População: O esgoto vai livremente para o Rio Ipojuca, sem qualquer tratamento. Desgraçadamente é um dos maiores esgotos a céu aberto do País conhecido e antigo foco também do SISTOSOMA. Mesmo assim, como outros, serve à pesca, à irrigação de hortifrutigranjeiros muitos dos quais consumidos crus. Serve ainda de piscinas naturais para população ribeirinha e de manancial para outras cidades. Divulgou-se que Caruaru concordou em receber um outro sistema de Esgotamento Sanitário, com os também ineficazes tubos de PVC, bem apoiado pelo financiamento e fiscalização do “lobby” internacional interessado neste produto e suas obras de Saneamento Básico descartáveis. Esta atitude é certamente uma das principais responsáveis pela triste posição do Brasil, como o país mais rico (até quando?) e de população mais miserável, no “ranking” mundial.

Gravatá, 24 de novembro de 2009

Walter Denis de Barros Dias

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Saneamento Básico Esquemático.


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Nove Sugestões Sumárias ao PLANO DIRETOR DE GRAVATÁ

Nove Sugestões Sumárias ao PLANO DIRETOR Participativo
do Município de GRAVATÁ.
- C Ó P I A -

Como muitos sabem, o PLANO DIRETOR (PD) de um município, resumidamente é uma Lei Municipal que estabelece diretrizes para a ocupação da cidade. Ele deve identificar e analisar as características físicas, as atividades predominantes, as vocações da cidade, os problemas e as potencialidades. É um conjunto de regras básicas que determinam o que pode e o que não pode ser feito em cada parte da cidade. Assim, ele deve ser elaborado de modo a disciplinar o desenvolvimento da cidade, a curto, médio e longo prazo.

Para se atingir a eficácia desejada, mesmo com grande atraso, principalmente nesta oportunidade ímpar, da continuidade do vertiginoso crescimento da cidade de Gravatá (há muito antecedeu a duplicação da BR-232) e tende a atingir níveis insuportáveis, se medidas inteligentes e urgentes não forem tomadas. Entre muitos aspectos que o PD. deve prever e disciplinar, como cidadão gravataense usuário e técnico no assunto, com experiência como Desenhista, Arquiteto e Urbanista por nove anos da Prefeitura Municipal do Recife, além de diversas viagens por todos Estados Brasileiros e por vinte seis países das Américas e Europa, em princípio sugiro que o PD. de Gravatá trate de:

1- Prever o Zoneamento da Cidade, definindo e disciplinando o uso e crescimento das diversas Zonas e Sub-Zonas que a compõem. Por exemplo: Z. Administrativa (Executiva, Legislativa e Judiciária), Z. Comercial, Z. Industrial, Z. de Abastecimento, Z. de Prestação de Serviços, classificando-as por tipos, Z. Educativa, Z. Religiosa, Z. Recreativa ou de Lazer, incentivando o Turismo, uma das grandes vocações da Cidade, etc;

2- Dimensionar racionalizando e regulamentando o Sistema Viário, definindo e criando melhor condição de tráfico de veículos e pedestres, seja nas Vias Primárias, Secundárias e Terciárias, criando-se Ciclovias também interligando corretamente estas Zonas, sem esquecer o imprescindível transporte coletivo e os acessos racionais às diversas Zonas Rurais;

3- Indicar onde necessário, Postos de Saúde e de Segurança, Públicos;

4- Dimensionar a largura dos passeios e o recuo das construções em todas suas ruas, avenidas, praças, etc;

5- Urbanizar o Rio Ipojuca. Prever elevadas Avenidas Beira Rio, em suas margens, as quais deverão em muito ajudar a conter suas enchentes. Sob estas avenidas se implantarão interceptadores dos Esgotos Sanitários;

6- Prever locais para um mínimo de duas Estações de Tratamento de Esgotos, uma de cada lado do Rio, a jusante da cidade, eliminando sua poluição causada pela cidade. Tal medida deve ser indicada ao Governo Estadual, para que tome as medidas cabíveis em todas cidades ribeirinhas de todos os rios estaduais. Que disto, seja dado conhecimento ao Governo Federal;

7- Prever a verticalização das construções preservando-se:
7.1- os limites da densidade demográfica aceitável ecologicamente;
7.2- a circulação das correntes aéreas – edifícios corretamente afastados dos vizinhos e sobre pilotis, mormente os residenciais;
7.3- a fluidez do trânsito – edifícios providos de garagens em número compatível com o número de usuários, impedindo demorado estacionamento na via pública;
7.4- prever e disciplinar o reflorestamento, tanto rural como urbano, através da criação de parques arborizados, avenidas, ruas e praças;
7.4- algumas destas medidas citadas neste item se fazem necessárias, no sentido de evitar a invasão da Zona Rural pela Urbana, cujo desmatamento desenfreado, compromete a produção agrícola, além de outros inconvenientes praticamente irreversíveis, como a alteração de um dos maiores, senão o maior patrimônio natural da cidade que é o seu Clima. A UNESCO, o classificou há cerca de 20 anos, como o Quinto Melhor Micro Clima do Planeta...

8- Prever a existência de um Moderno Transporte Ferroviário (linhas duplas de bitola larga, o mais eficiente, seguro e econômico transporte terrestre), com Estação ou Estações de passageiros e cargas. Também prever a construção de um Aeroporto e Heliporto;

9- Pelos valores paisagísticos, dar um objetivo Turístico aos Morros do Cruzeiro e Alto da Boa Vista, com a criação de parques, belvederes, alguns poucos restaurantes, emissoras de rádios e TVs. Seus atuais moradores serão indenizados, ou remanejados para novos conjuntos habitacionais, preferencialmente verticais, pelos motivos expostos. Nestes, sua Qualidade de Vida seria amplamente beneficiada, com infraestrutura transporte, abastecimento, etc;

Apesar de não ser tudo, estas sugestões se atendidas, certamente não serão vivenciadas por quem as fez, mas, poderão tornar Gravatá uma cidade muito mais humana, desenvolvida e aprazível do que é. Não se pode permitir que a falta de visão de uns poucos hoje, possa impedir um futuro brilhante que está a sua espera. Também não se deve limitar o futuro pelas dificuldades do presente. O PD não implica em ônus ao erário, apenas, ele abrirá as portas ao desenvolvimento daquelas cidades que tiverem competência de ter um bem elaborado Plano. A participação da população terá que somar à imprescindível capacitação técnica dos responsáveis por esta importantíssima Lei.

Gravatá, 06 de maio de 2006



Walter Denis de Barros Dias
Associado


À ASEAG - Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Gravatá
A att. Do seu Presidente Agr. Agnaldo Tavares


Recebi o original


Ass. Agr. Agnaldo Tavares

sexta-feira, 16 de abril de 2010

A Transposição do Rio São Francisco.

A Transposição do Rio São Francisco.
Gravatá, 16/04/2010

Procurando minimizar minhas dúvidas quanto aos grandes equívocos em ações governamentais, em nosso país, corri atrás de informações, considerando que todos somos responsáveis, não só pela nossa cidade, como pelo nosso país, pelo nosso Planeta, etc. Assim encontrei um triste possível paralelo entre a iniciada Transposição do Rio São Francisco e o caos que vem crescendo desde 1960, ao Mar de Aral, Rússia, na Ásia Central, com a Transposição de parte das Águas dos seus principais Rios: O Amu Dária e o Sir Dária objetivando a irrigação de sete milhões de hectares de terras semi áridas.

Dez anos durou a euforia do "progresso". Mas, esta aparentemente benéfica Transposição está causando o maior desastre ecológico do Mundo, segundo vários Ambientalistas. Os quarenta anos seguintes têm sido de desolação. As pessoas foram forçadas a abandonar suas cidades na região. Sugiro uma pesquisa no “Google”, se o assunto lhe interessa como brasileiro, viajante da Nave Terra, como falava acertadamente o saudoso Carl Sagan. Nossa omissão e as más escolhas que fazemos ao votar são os maiores responsáveis pelos males que nos acontecem. É verdade que há grandes e influentes interesses em manter o “status quo”.

Os Russos, responsáveis pelo projeto, não são menos preparados que nós brasileiros. E eles falharam.

Qualquer semelhança com a Transposição do Rio São Francisco, certamente não será coincidência. A infeliz lição e exemplo foram dados, embora omitidos pela grande mídia.

Há alguns anos, sem conhecimento deste lamentável exemplo do Mar de Aral, já tinha conhecimento que o maior e mais importante Rio do Nordeste Brasileiro estava morrendo, como acontece a tudo, mesmo até o que a “Mãe Natureza” nos oferece, mas ante nossa tremenda ignorância, não cuidamos, ou cuidando mal levamos à MORTE ...

A Natureza é extremamente pródiga, mas espera uma contrapartida do Homem, seu grande dependente, em sua defesa, conservação e carinho, não apenas como agradecimento pelo muito que dela recebe, mas para a sua própria sobrevivência. É uma grande falta de conhecimento pensar, que podemos meter as mãos naquilo que nada fizemos para sua existência e muito menos, para sua manutenção. Isto começa, por exemplo, com o mal costume que muitos estão passando às suas crianças, de estourar as bexigas, após as festas de aniversários. Claro, que não são dádivas da Natureza, mas representam um esforço de alguém e isto deve ser respeitado. Um exemplo maior é o caso de uma horta. Temos que tratar sua Terra oferecendo-lhe a umidade e nutrientes necessários, para que produza. Exemplo mais pesado é à extração do petróleo. Atividade super lucrativa porque retiramos da Terra, estupidamente, até a exaustão, o que nela não colocamos. Em seu lugar deixamos tremendos bolsões, cheios de gases explosivos. O que podemos esperar desta incensatez? Estes bolsões podem desabar causando terríveis terremotos, maremotos, tsunames, ou ainda pior, grandes explosões dos seus gases, se a qualquer hora, um despretensioso fogo originado do centro da Terra, os atingir. As consequências são imprevisíveis.

Num macabro elenco de possíveis maus exemplos, não se pode excluir as agressões que fazemos também a nossa Atmosfera, o Verdadeiro Pulmão deste nosso Planeta. Sem o seu AR, não passamos dez minutos. O que estamos fazendo com ele? Do cigarro, às queimadas das florestas que o queimam e criam as venenosas Chuvas Ácidas? Do desmatamento, que impede a manutenção e renovação do AR e com outros elementos destroem nossa protetora Camada de Ozônio, agravam o Efeito Estufa, etc?

O que estamos fazendo com nossos Rios, grandes e importantes aliados? As ocorrências não são muito diferentes... No caso do nosso Rio São Francisco, de onde o governo federal, aparentemente numa medida que deveria beneficiar a Região Nordeste, pode agravar ainda mais e muito, a situação, uma vez que nada fez em favor de sua manutenção. Em consequência há décadas, o principal Rio da região vem sendo ASSASSINADO, como dissemos.

Veja o que temos feito para matar nosso importante Rio da Integração Nacional:

1- Desmatamos sua Bacia Hidrográfica. Isto diminui a precipitação pluviométrica, aumenta a erosão da área, provoca o assoreamento do Rio e ainda em consequência atacamos a fauna, a flora e assim, o equilíbrio ecológico;

2- Lançamos no Rio Rio São Francisco, os esgotos sanitários “in natura”, de 256 cidades ribeirinhas e de seus afluentes. Mesmo sabendo-se que é Crime Ambiental lançar na Natureza estes esgotos, sem que antes passem por Estações de Tratamento de Esgotos. Cada cidade, ou aglomerado populacional deve ter a sua, como têm a Estação de Tratamento d'Água. Com um sistema correto de Coleta, Transporte e Tratamento dos Esgotos serão eliminadas 90% das doenças infecto contagiosas e parasitárias existentes no Brasil... Como isto não interessa ao “lobby” dos laboratórios internacionais, fabricantes de remédios; tão pouco aos outros que dependem também da nossa falta de Instrução; de Segurança, de Moradia, de Emprego, apoiados por leis elaboradas e aprovadas por corruptos, mercenários, maus legisladores, que se locupletam com os famigerados e eternos “mensalões”, destas e de outras espúrias origens, que facilitam os saques às nossas riquezas e ingerências em nossa Administração. Se assim não fosse, nosso país seria um dos primeiros, do Primeiro Mundo;

3- Todavia, sabem que para aprisioná-lo ao Terceiro Mundo terão que iludir sua população, bastando combater OS EFEITOS das doenças, como fazem. Dão a impressão que estão trabalhando, recebem como se estivessem. Entre outras executam obras descartáveis que ainda multiplicam as doenças. Se quiserem implantar SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA PARA POPULAÇÃO, basta combater eficazmente, AS CAUSAS DAS DOENÇAS. Isto é: DOTAR A POPULAÇÃO DE OBRAS EFICAZES DE SANEAMENTO BÁSICO. Não é por acaso o insignificante percentual (não informam, mas estimo em 7%) das cidades brasileiras que dispõem de Estações de Tratamento de Esgotos. Destas, pouquíssimas recebem mais de 50% dos esgotos que teoricamente lhe são enviados, devido a má qualidade proposital dos Coletores e Emissários utilizados, principalmente nos últimos trinta anos, na Metade Norte do Brasil e dez, na Metade Sul;

4- Uma das provas que o nosso “Velho Chico” está morrendo é que seus peixes (todos de água doce, evidentemente) até 30 anos entravam e voltavam quilômetros de mar a dentro, em sua foz, graças a vitalidade do Rio. A penetração dos seus peixes no mar lhes permitia a busca de mais alimentos. Há muito, os peixes do mar é que em busca de mais alimentos entram e voltam quilômetros, Rio adentro. Não é possível que isto passe despercebido de nossas autoridades. É fundamental que se proceda competentes estudos sobre o assunto e se dê conhecimento a população. Que se evite em nosso Nordeste tão sofrido, a repetição do ocorrido com o Mar de Aral;

5- Sem o conhecimento deste fatos, como muitos era favorável a "Transposição", pelo benefício que um pequeno percentual de suas águas iria proporcionar as terras secas deste Nordeste. Mas, são muitos e generalizados, os erros cometidos pela nossa administração pública, a qual geralmente não se assessora de bons técnicos. Ao Administrador público, não lhe é cobrado o conhecimento generalizado dos assuntos que lhe cabe administrar, mas é imprescindível ao Bom Administrador, a humildade em saber assessorar-se de competentes técnicos. Não é por acaso que nosso Nordeste é a parte mais sofrida de um país de Terceiro Mundo mostrando que a Competência e a Seriedade apresentada pelos nossos administradores indicam que saber votar, não têm sido o nosso forte;

6- Estamos presenciando uma das maiores provas do que afirmo acima e o faço há algum tempo. Seria certamente, bem mais visível e mais facilmente evitável aos administradores, as construções sobre aterros sanitários e outras áreas de risco, como encostas de morros, margens de cursos d’água, etc., do que detectar e evitar os perigos das Transposições de Rios. Estes fatos desastrosos, no mínimo trazem lições, que necessitam ser assimiladas...

7- Todavia, em Saneamento Básico considerando que ainda existem pessoas no Governo que lutam por uma Superior Qualidade de Vida da População, que os interesses em contrário são muito fortes e que as principais obras para Saúde Pública não são prioridades sugiro ao Governo, por este intermédio, que se estude inicialmente a interceptação dos esgotos sanitários, utilizando-se matérias definitivos e ecológicos, antes que estes atinjam os Rios, em suas passagens pelas cidades, ou outros aglomerados populacionais, pelo que isto representa em comprometimento. Estes interceptadores, um em cada margem do Rio, se necessário, aproveitam seu desnível e ao final da zona urbana, considerando a expansão das cidades cheguem as Estações de Tratamento de Esgotos construídas com esta finalidade. Nelas são produzidos valiosos fertilizantes naturais, enquanto o liquido residual vai para o Rio, sem qualquer problema Ambiental. Desta forma teremos Rios Despoluídos a um custo reduzido, enquanto se providencia recursos para a segunda fase desta obra fundamental, embora escondida. Só assim poderá se construir nos Rios, os Mananciais necessários ao Abastecimento d’Água das cidades. Com o complemento oferecido pelas Estações de Tratamento d'Água, concluir-se-á a reciclagem ecológica dos esgotos. Desta forma se poderá beber água diretamente das torneiras e se estará contribuindo contra a Terrível Ameaça Mundial e particularmente nordestina brasileira, da Falta d’Água;

8- Numa segunda etapa volta-se as cidades e constrói-se a rede coletora de esgotos. Quase sempre por gravidade, os leva aos interceptadores já existentes;

9- Esta, com mais detalhes é uma das 13 sugestões que apresentei para serem inseridas no Plano Diretor de Gravatá, em 2006, com cópias às autoridades da cidade e à ASEAG – Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Gravatá, da qual sou associado. A esperança não era ver em um ou dois anos a implantação das mesmas, possivelmente não veria uma sequer, mas será imprescindível que as autoridades constituídas e futuras preparem e preservem os caminhos para sua implantação num futuro, mesmo que mais distante. Caso contrário, como pretenderam ardilosamente os elaboradores do Plano Diretor de Gravatá, a cidade continuará estagnada tendo apenas obras irrisórias, muitas das quais, bastante prejudiciais ao seu verdadeiro desenvolvimento, por décadas, ou mesmo, séculos;

10- Espero conseguir uma melhora em meu Blog para nele colocar como prometi, as sugestões que encaminhei para o Plano Diretor de Gravatá. Mesmo como primeiro Arquiteto e Urbanista ainda ativo de Gravatá, hoje aos 75 anos de idade tendo participado da elaboração e implantação de um dos primeiros Planos Diretores da Cidade do Recife, quando efetivo de sua Prefeitura fui Desenhista, Arquiteto e Urbanista por nove anos, nas décadas de 1950 e 1960, não tive o prazer de ser convidado e nomeado pela Prefeitura de minha cidade, sequer para compor o Grupo de 30 Gestores leigos, para acompanhar sua elaboração (também pudera, quem nomeava nem de Gravatá é). Mesmo assim, impus minha presença, apresentando minhas experiências, inclusive diversas viagens principalmente a trabalho e estudos a mais de uma centena das cidades dos Estados do Brasil e semelhante quantidade às cidades de 29 países. Muito elogiado pela consultoria contratada pela Prefeitura, ainda declararam “mui generosamente”, que minha presença naquele trabalho era uma honra para eles. Participei de todas Oficinas, procurando colaborar com o futuro de nossa cidade. Ainda convidei o Professor Zenildo Sena Caldas, meu colega de Faculdade e da Prefeitura da Cidade do Recife, coincidentemente professor da maioria dos Urbanistas da Empresa Consultora, responsável pela elaboração do “Plano Diretor”. Dr. Zenildo, também muito elogiado em suas sugestões, mas, de igual modo, nada que apresentamos fora aproveitado. Tudo informamos ao Prefeito, à Câmara de Vereadores e principalmente à ASEAG.

11- Protestamos o modo altamente tendencioso como o Plano Diretor de Gravatá fora aprovado nas dependências da Secretaria Municipal de Educação, nos retirando, eu e o Dr. Zenildo S. Caldas, da Última Oficina, Na Câmara Municipal de Vereadores foi aprovado desrespeitando duas leis Federais. Não levei o assunto ao Ministério Público, porque há poucos meses, fora arquivada uma denúncia que fiz talvez mais grave, não obstante haver seguido recomendação do Presidente Estadual do Ministério Público. Três anos depois, chegando ao conhecimento da Promotora Pública do Meio Ambiente o referido arquivamento, esta pessoalmente solicitou que reencaminhasse a denúncia, já sua conhecida, mas à sua Promotoria. Assim procedi, entretanto, apesar das tentativas de novos contatos telefônicos e por E-mails, não progrediu.

12- Disponho de diversos Relatórios sobre a elaboração do Plano Diretor Participativo de Gravatá, alguns dos quais poderão ser postados no Blog, para conhecimento de quem interessar.



Ainda sobre a Transposição do Rio São Francisco.


Na primeira quinzena de março, o Engenheiro João Bosco, pela segunda vez Secretário de Infra Estrutura do Governo de Pernambuco e Diretor Presidente da COMPESA - Cia. Pernambucana de Saneamento veio à Câmara de Vereadores de nossa cidade de Gravatá, anunciar nova verba para o reforço do abastecimento d'água da cidade. Se fez acompanhar por técnico que apresentou um demonstrativo técnico de pouca valia para população, em meu entender.

Sem que ninguém esperasse, o Secretário, em bom tom fez um forte desafio aos presentes, para que alguém mostrasse como conseguir água potável para este seco agreste, sem a Transposição do Rio São Francisco. Ao final foi bastante aplaudido e dada a palavra aos vereadores inicialmente, dos quais recebeu os elogios de velha prache, alguns pedidos de inclusão de abastecimento d'água para algumas localidades do município e também informações em relação as obras de esgotamento sanitário. A esta última respondeu que a maior necessidade é a água (o que não é bem assim, em meu entender), mas me mantive calado.

Tenho bastante simpatia pelo caráter do secretário e creio em sua vontade em acertar, no entanto discordo profundamente da política de Saneamento Básico imposta pelo Estado, desde o início da década de 1980. Como muitos sabem, Pernambuco foi líder regional na qualidade das obras de Saneamento Básico e o terceiro no “ranking” nacional, desde a presença holandesa no século XVII. Mas, em consequência do PIC Brasil Pernambucano, Pelo Avesso, apoiado por interesses muito estranhos, a partir da década de 1980, o Estado despencou da posição de Líder Nacional na Qualidade de suas Obras de Saneamento Básico, para Líder Nacional em Esgotos a Céu Aberto e em Poluição de suas Águas e da Atmosférica. Ver o Diário de Pernambuco de 14 de maio de 2005. Por estes motivos, ao chegar à Câmara, antes do início da reunião pedi ao seu coordenador, o Vereador Joedson Ricardo, que após a exposição do Secretário me fosse concedida à palavra. Só ao final, com atraso no horário me fora dado dois minutos para expor o que o tempo permitisse.

Iniciei registrando, que desde sua gestão anterior, tenho observado seu esforço em acertar, mas, em meu entender, o resultado tem sido desastroso, considerando-se também o aumento vertiginoso das doenças infecto contagiosas, dos casos de câncer e muitos outros males. Aproveitei o pouco tempo restante para informar que aceitando o seu desafio, lembrava que uma das soluções para o reforço do Abastecimento d'Água seria a reciclagem dos esgotos. Para que ninguém se assustasse, informei que esta prática é exercida à séculos e milênios nos países desenvolvidos. A população toma água diretamente das torneiras e as doenças existentes naqueles países não ultrapassam os 10% das que existem aqui. Muito mais teria para expor, que tem passado despercebido do governo e tem feito imensuráveis estragos à Saúde e em consequência à Qualidade de Vida da População, mas, “o tempo” não permitiu.

Em resposta, o Eng. João Bosco, delicadamente agradeceu minhas palavras, afirmou o reconhecimento pela minha luta e informou, que o Saudoso Governador Miguel Arraes, sempre se mostrou favorável aos produtos da Cerâmica Gravatá S.A. (contudo, certamente obedecendo ordens do Governo Federal, que já obedecia ordens externas usou mesmo foi o descartável e cancerígeno PVC). Não se referiu a reciclagem dos Esgotos.

No final da reunião tive que me retirar as pressas, por estar bastante atrasado para outro compromisso. Não me fora possível cumprimentá-lo, como também, os organizadores do evento, o que espero que aceitem agora, MEUS CUMPRIMENTOS.

O mesmo faço, juntamente à Cerâmica Gravatá S.A.: Aos Holandeses; Ao Sanitarista Engenheiro Francisco Saturnino de Brito, e Aos Diversos Governos de Pernambuco, nas sete primeiras décadas do século XX, os quais elevaram o Estado de Pernambuco, à posição nacionalmente alcançada, também na Saúde Pública.

Gravatá, 02 de abril de 2010


Walter Denis de Barros Dias
Diretor Presidente da Secular
Cerâmica Gravatá S.A.
C/ a Produção parada há mais de 13 anos
Visite o Blog: walterdenis.blogspot.com
E o Site: www.ceramicagravata.com.br














deWalter Dias
em 02/04/2010 as 20:41’, CCO para: Foi?

sábado, 3 de abril de 2010

Transposição do Rio São Francisco

Há semanas, não consigo colar os Artigos que escrevi. A responsável pela elaboração e manutenção do Blog, Srta. Andréa Damasceno desapareceu sem cumprir com suas obrigações Contratuais. Será que deseja uma causa na Justiça? Gravatá, 03/04/2010. Walter Denis.